O que o futuro traz às cidades?

Foto: Studiokca-Skyscraper

É a pergunta que a Trienal de Bruges 2018 propôs aos artistas e arquitetos internacionais para que pudessem criar obras / instalações que refletissem sobre a questão.

Bruges é uma pequena cidade da Bélgica carregada de tradição cultural refletida nas antigas construções, rodeadas por seus  belos canais. Apesar desse aspecto histórico, a Trienal de Bruges é um evento que promove a Arte e o artista contemporâneo.  

Desde 5 de maio - até 16 de setembro de 2018 - estão instaladas quinze obras espalhadas pelo centro da cidade.
Dentre elas uma chamou a atenção por sua beleza "plástica" - eu diria literalmente plástica...

Sim, a obra se trata de uma grande baleia de doze metros de altura saltando da água, construída com cinco toneladas de objetos plásticos coletados nos oceanos Pacífico e Atlântico.

É uma intervenção feita pelo estúdio de design e arquitetura KCA de Brooklin (USA)

Obviamente a intenção da obra é provocar uma reflexão sobre a quantidade de lixo que o ser humano está descartando em nossos mares e como isso está afetando todo o ecossistema.

Assim, essa grande baleia azul foi uma resposta bem contundente ao enunciado. O futuro é mergulharmos no excesso de lixo que está sendo jogado diariamente nos mares e oceanos sem nenhuma preocupação com a educação da população quanto ao seu controle ou reaproveitamento. 
Afinal, essa é uma das mais importantes funções da arte contemporânea: gritar para o mundo quão grande tem sido os problemas no âmbito social, cultural e ecológico gerados pela humanidade. O futuro somos nós que construímos.

Foto: Studiokca-Skyscraper

Saudações artísticas
Carla Camuso🌿


Fontes e maiores informações:
http://www.incredibilia.it/
https://triennalebrugge.be/en/

És Arte e Amor - Intervenção Urbana

O Projeto És Arte e Amor surgiu de uma vontade da jovem artista Evelyn Emi em compartilhar suas mini produções com os colegas de ensino médio técnico do Instituto Federal da Bahia, Campus Porto Seguro. De acordo com a jovem, é como se ela estivesse distribuindo amor naquele pequeno papel, o mesmo amor que ela empregou para desenhar.

Uma ideia tão bacana em tempos tão difíceis, que pensamos em expandir. 

Saímos dos limites da escola e percebemos as diversas reações das pessoas ao ser oferecido um desenho a troco de nada. No mínimo víamos um certo desconforto por parte dos que recebiam e por incrível que pareça, a receptividade dos moradores, que não tem acesso aos circuitos culturais das capitais, foi bem maior.

Sabemos que em cidades turísticas os visitantes ficam na defensiva por causa da quantidade de vendedores, mas sequer paravam para ouvir. Apesar de estarem ali por lazer, tinham pressa. Não sabemos exatamente de quê, o importante é que não tinham tempo para ouvir e nem receber amor.

Pena. Perderam de carregar consigo um fragmento de sonho estampado, uma esperança de um futuro mais AMIGO,

mais AMOROSO

mais ARTÍSTICO.

Mais sensível ao que acontece com seu próximo

Abraços

Carla Camuso

O LEGO se transforma em ARTE na mão de Sawaya

THE ART OF THE BRICK é o nome da exposição do artista plástico contemporâneo Nathan Sawaya que está circulando pelo Brasil desde o final do ano passado em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Em junho retornou ao Rio e ficará em cartaz até 6 de agosto de 2017 no Shopping VillageMall - Barra da Tijuca.

Essa exposição itinerante tem visitado diversos países desde 2007 e por onde passa deixa o público e principalmente a crítica sem palavras diante das 83 esculturas feitas com mais de um milhão de bloquinhos de um brinquedo que todos conhecemos, o famoso "LEGO". 

Isso é a contemporaneidade pulsando... A utilização de materiais que menos esperamos para produção de uma arte admirável.

De acordo com diversas notas publicadas pela imprensa, mais de 330 mil pessoas já visitaram a exposição no Brasil e o mais legal é que são obras que agradam e surpreendem pessoas de todas as idades. Não é para menos, afinal, além de serem feitas com um brinquedo, o artista faz reconstruções de outras obras famosas como "O Pensador" de Rodin, "O Grito" de Edward Munch, "O Beijo" de Klimt, além de outros temas como um Buda, ou um esqueleto de T-Rex, notas musicais e até mesmo super heróis. Tudo isso feito com os pequenos blocos que grande parte das crianças tiveram oportunidade de manipular, já que são considerados educativos e são utilizados em muitas escolas para desenvolver a motricidade e estimular a criatividade. 
Resumindo, mexe com o sentimento de todo o mundo e de todas as formas.
Vamos apreciar algumas obras?

 

SAUDAÇÕES  ARTÍSTICAS 🤗
Carla Camuso



Para maiores informações :

http://www.tudus.com.br/evento/ring--village-mall-village-mall--the-art-of-the-brick#

Projeção Mapeada (Video Mapping)

O vídeo mapping, mais conhecido para nós como "projeção mapeada" é uma linguagem artística contemporânea que nasce de dois grandes avanços tecnológicos não tão novos assim: a projeção cinematográfica e o computador. 

Esses dois elementos dão suporte para criação de artistas que projetam em superfície irregular uma sequência de imagens em 2D ou 3D baseadas no formato do local onde receberá a projeção. 

Tem sido muito utilizado em fachadas de prédios públicos, edifícios, monumentos e de acordo com o tipo de evento pode ser criado uma narrativa audiovisual.

A ideia surgiu em meados de 2007 com a experiência de uma analista de internet, Mary Meeker, quando apresentou um gráfico demonstrando essas possibilidades de projeção e rapidamente foi absorvida pelo mercado de consumo como uma técnica de publicidade. Posteriormente, os artistas se apropriaram da técnica como linguagem artística e esta se expandiu pelo mundo.

No Brasil esse tipo de projeção ganhou força a partir de 2010 em São Paulo, especialmente em eventos comemorativos no âmbito cultural. A partir daí, outras capitais como Rio de Janeiro, Brasilia, Curitiba, Recife, Natal, Salvador proporcionaram o espetáculo em grandes eventos públicos, para a apreciação da população.

Em Porto Seguro, o público geral teve a oportunidade de presenciar uma apresentação de projeção mapeada, dez anos após a sua criação. O video, com duração de pouco mais de 9 minutos foi criado especificamente para a comemoração do dia do "descobrimento" do Brasil em  22 de abril de 2017. 
"O descobrimento", título atribuído ao video, foi projetado na fachada da Igreja Nossa Senhora da Pena com uma sequência narrativa que ressalta a beleza do país antes e depois da chegada dos portugueses, além de brincar com as inúmeras possibilidades estético-visuais que o formato de criação pode trazer, com figuras geométricas, grafismos, fotografias de mapas cartográficos e explosões de formas e cores. Apreciem esse momento histórico...

Para interessados na produção da projeção mapeada, ou pelo menos no conhecimento de como funciona, disponibilizo o manual produzido por Paloma Oliveira e Mateus Knelsen: "Entre a luz e a forma" no link abaixo:

Entre a luz e a forma - um breve manual sobre projeção mapeada (download).

Saudações artísticas 
Carla Camuso




Fontes utilizadas: 

http://ribeiromarcelopinho.wixsite.com/video-mapping/sobre-2

http://www.isoaudiovisuais.com.br/blog/?p=983
http://spurban.com.br/conheca-o-top-10-das-obras-de-video-mapping/

Internet Art

Com um mundo tão cheio de informações e transformações, um ano está sendo pouco para absorvermos e alterarmos nossos conteúdos culturais. Ainda a pouco, buscando material de arte contemporânea para apresentar aos meus alunos, me deparei com algo que não conhecia ainda... Internet art. Imaginava que o termo Arte Digital daria conta de abarcar tudo que fosse relacionado a esse tipo de produção gráfica. Engano. Era preciso realmente um outro termo para definir algumas obras que inclusive já estão sendo vendidas como tal. Darei uma explicação bem básica pelo pouco que encontrei na própria net, com a promessa de pesquisar um pouco melhor sobre o assunto para abordá-lo de forma mais precisa em post futuro.

Por ora, vamos ao conceito:

Como o próprio nome sugere, Internet art é uma forma de arte distribuída via Internet. Isso quer dizer que ela depende totalmente da rede para existir já que tem como uma das principais característica a interação do espectador com a obra de arte.

O termo não pode ser confundido simplesmente com uma arte que foi digitalizada e enviada para ser visualizada através da internet. Esse gênero aproveita os aspectos de uma interface interativa e conectividade, podendo ser criada em uma variedade de meios: através de sites, projetos de e-mail, projetos de software original baseado na Internet (as vezes envolvendo jogos) vídeo, obras de áudio ou rádios interativos e/ ou de streaming, etc.

Com a Internet art o artista se transforma em um criador de obras não finalizadas,  passíveis de uma intervenção coletiva, e o usuário encontra a possibilidade de se tornar um participante ativo do projeto. 

Para compreender melhor, confira os links abaixo:

(Obs. cada link é uma obra e você precisa mexer o cursor para que a obra se complete)

http://www.lookingatsomething.com/

http://www.hybridmoment.com/

http://www.blankwindows.com/

http://www.violentpower.com/

http://www.likethisforever.com/

http://www.thepersistenceofsadness.com/

http://www.tothewater.com/

http://www.whitetrash.nl/

Até breve

Carla Camuso

FONTE:

Rafaël Rozendaal – Official Website: 

http://www.newrafael.com/

Junk Art

Maternités - Jean Pierre Augier

O termo Junk Art (tradução literal: arte lixo) foi empregado pela primeira vez pelo crítico britânico de arte e curador Lawrence Alloway em 1961, para descrever obras de arte feitas a partir de sucata de metal, máquinas quebradas, trapos de pano, madeira, papel e outros materiais "achados". Materiais banais, usuais no dia a dia são a sua marca de identificação. 

Mas essa ideia não é recente. O movimento modernista iniciado no início do século XX já pregava a fuga dos materiais tradicionais e a vontade de mostrar que a arte pode ser feita com qualquer coisa.

O artista dadaísta Marcel Duchamp (1887-1968) se destaca como sendo um dos pioneiros, pela sua coragem e excentricidade ao criar os “ready-mades”, um artigo produzido em massa, escolhido aleatoriamente, isolado de seu contexto habitual e apresentado como uma obra de arte.
Temos como exemplo a famosa Roda de bicicleta, um ready made elaborado em 1913 e que se encontra atualmente no Centro Pompidou em Paris. 

Marcel Duchamp - Roda de bicicleta (1913)

Picasso - Guitarra (1913)

Famoso na história da arte, o cubista Pablo Picasso sem dúvida nenhuma também está entre os precursores da Junk art, visto que, no mesmo período que Duchamp, sai do eixo pictórico para lançar a sua guitarra cubista sintética feita com chapas metálicas e fios. A peça encontra-se atualmente no MoMA - Museu de Arte Moderna.

O artista ucraniamo Vladimir Tatlin, viaja para Paris em 1913 e se empolga com as construções tridimensionais de Picasso, levando para Rússia a ideia de produzir esculturas abstratas com diversos materiais, formando a base para a criação do movimento Construtivista.  Em 1914, utilizando ferro, cobre, madeira e cordas em suas experimentações estéticas surgem trabalhos como o Relevo de Esquina.

Vladimir Tatlin, 1914

E os trabalhos vão ganhando outras proporções, saindo dos limites das galerias como as obras do Norte Americano David Smith "Hudson River Landscape" de 1951

David Smith - 1951

Enfim, os exemplos são múltiplos e o legado é o que nos interessa. Com essa revolução vanguardista hoje temos a possibilidade de apreciar o trabalho criativo de diversos artistas contemporâneos, que aproveita os detritos urbanos pesados e sem vida, gerando uma metamorfose estética impressionante.

A popularidade do que é agora visto como um tipo de arte contemporânea com um sentido mais moderno da estética, é tão grande que objetos de lixo estão começando a aparecer em todos os tipos diferentes de arte, incluindo pintura, escultura, assemblage (colagens com objetos e materiais tridimensionais), instalação e arte conceitual.

Selecionei alguns contemporâneos que sintetizam perfeitamente a Junk Art em todos os seus conceitos:

1. Jean Pierre Augier - O escultor francês encontra sua inspiração em ferramentas antigas ou em objetos de ferro transformando-os em personagens em movimentos:

2. Nirit Levav - Israelita formada em design, Nirit é uma artista multidisciplinar, que tem muita afinidade com a arte e reciclagem. Os trabalhos abaixo foram feitos com correntes de bicicleta velhas.

 
3. Hasan Novrozi - desenvolveu suas técnicas no Irã e criou uma coleção de animais que parecem vivos e cheios de emoção. Eles são montados a partir de peças de metal, componentes automotivos e outros tipos de sucata.

4. Jota Azevedo - Os brasileiros não ficam de fora... o artista em questão é pernambucano e enfatiza que a sua ideia não é somente criar arte com material reciclado e sim cuidar da educação ambiental de jovens e crianças

5. Armando Olive - Para finalizar, já que estamos diante de uma sociedade tecnológica altamente descartável, em que trocamos de aparelho a cada lançamento produzindo com isso uma enxurrada  de lixo eletrônico, a criatividade desse artista cearense mostra-nos alguns caminhos...   

E então? Em tempos difíceis, esse é um convite e tanto aos criativos de plantão. A matéria prima certamente está bem pertinho de nós!

Abraços
Carla Camuso

Conheça melhor os artistas contemporâneos citados:
Nirit Levav - http://www.niritlevav.com/portfolio/ 
Hasan Novrozi - http://www.awesomeinventions.com/steampunk-animal-sculpture/
Jota Azevedo - http://jotazevedo.blogspot.com.br/
Armando Olive - http://www.armandoolive.net/

Outras fontes:
 

Visual Arts Encyclopedia

Pintura com lixo ??

O saco plástico do mercado, do açougue, da padaria, a garrafa PET, ou qualquer outra embalagem plástica colorida, após sua utilização vai direto para o lixo? Errado. Vai direto para a tela. Se transforma em cores para serem aplicadas em belíssimas obras de arte. Assim decidiu o artista sul africano Mbongeni Buthelezi. 

O artista despontou como grande nome das artes plásticas africana e internacional em nosso século, trazendo em sua essência uma bela história de determinação.

Buthelezi teve que procurar materiais alternativos porque não podia dar ao luxo de comprar tintas e telas caras. Em um workshop, aprendeu com um artista suiço a utilizar plástico em lugar da tela. 

A partir dessa inspiração ele passa a coletar plásticos que tinha o lixo  como destino e passou a utilizar não somente como suporte mas também como a própria pintura visto que é um material de baixo custo e pode ser encontrado em todos os lugares.

Assim iniciou suas experiências com uma pistola de calor, aplicando o material derretido em um fundo plástico preto. Fez da necessidade uma virtude. 

Por seu trabalho, tem recebido vários prêmios. De acordo com os críticos, sua obra é um símbolo de esperança nesta nova era. Buthelezi foi condecorado pelo Jornal Sul africano "Weekly Mail and Guardian"  por seu compromisso e contribuição para o meio ambiente,  por sua consciência social, criatividade e trabalho árduo.
O artista explica que decidiu usar plástico porque queria que sua obra emergisse da multidão:

"Com aquarelas e outras ferramentas tradicionais que experimentei por um longo tempo no passado, senti que eu tinha atingido um limite. Não crescia mais. Eu queria ser notado e capturar a atenção, porque eu sabia que [ser artista] é um trabalho onde você tem que ser muito especial, se você quiser viver disso ", disse Buthelezi.

O uso do lixo é uma metáfora para a vida. De acordo com o artista, seu trabalho representa a capacidade de extrair as coisas ruins (que não nos servem) e transformá-las em algo bonito e novo. 

 

Cenas da vida diária, retratos e formas abstratas fazem parte de seu repertório de sacos multicoloridos dando vida nova ao que era apenas LIXO. 

Para conhecer um pouco mais de sua obra é só acessar os sites de referência abaixo.

Saudações Artísticas Renovadas

Carla Camuso

Fontes:

http://www.mbongeni-buthelezi.com/

http://notizie.delmondo.info/2015/10/12/artista-dipinge-i-suoi-quadri-con-la-spazzatura

  

Surrealismo contemporâneo

Rafal Olbinski

André Breton, teórico do grupo que deu origem ao surrealismo e dos quais fazem parte Salvador Dali, Juan Mirò, Max Ernest, René Magritte, definiu o movimento como:

"Automatismo psíquico puro pelo qual se propõe a expressar, verbalmente ou por escrito, ou de qualquer outra forma, o funcionamento real do pensamento. Ditada pelo pensamento, na ausência de qualquer controle exercido pela razão, fora de qualquer preocupação estética ou moral ".
 

Nascido na primeira metade do século XX, o surrealismo tem sua inspiração nos estudos de Freud e  obviamente no mais fiel elemento do inconsciente humano: o sonho.

"O sonho é a produção psíquica que ocorre durante o sono e é caracterizada por imagens, percepções, emoções que se desenvolvem de maneira irreal ou ilógica."(MORANTE, 2015) 

Apesar de toda explicação técnica do Breton podemos de forma bem simplista  nos apropriar do conceito de sonho trazido por Francesco Morante e trazer para a produção visual surrealista: Busca se expressar por meio de imagens, percepções, emoções que se desenvolvem de maneira irreal ou ilógica. 

Alguns movimentos artísticos de vanguarda enfraqueceram ou apenas ficaram presos ao passado. Outros se perpetuaram e se adaptaram aos contextos contemporâneos, como é o caso do surrealismo e continuam nos proporcionando o prazer de apreciá-los com o mesmo encantamento que temos ao ver uma obra do mesmo estilo da década de 20.

Confiram  abaixo alguns desses neo surrealistas !

1. Rafal Olbinski

Artista polonês que imigrou para os Estados Unidos em 1981, onde logo se estabeleceu como um pintor de destaque, ilustrador e designer.

2. Vladimir Kush 

Artista russo, mas que atualmente vive em Los Angeles. Se utiliza de truques de imagens e/ou elementos que se formam em outros. É considerado com um dos maiores artistas contemporâneos e em 2011 recebeu o prêmio de melhor artista na categoria pintura, no Artistes du Monde, em Cannes.

3. Oleg Shupliak

Artista Ucraniano, estudou arquitetura mas optou por trabalhar com sua paixão: a pintura. Usa imagens escondidas para transformar seus trabalhos em fantásticas ilusões de ótica.

4. Rob Gonçalves

Artista canadense, suas obras criam ilusões e interagem entre o mundo real e o imaginário fazendo com que o espectador reflita sobre o que está vendo e tente desvendar os mistérios destas obras.

5. Jacek Yerka

Artista nascido na Polônia, estudou artes plásticas e gráficas antes de se tornar um artista em tempo integral em 1980. A atmosfera pastoral da zona rural polaca fornece uma base sólida para sua arte. Entretanto, são sonhos e exclusivamente a sugestão que retrata a complexidade do seu trabalho.

 

E com essa última obra, do Yerka, consolidamos a ideia de que é no sonho que nosso inconsciente viaja para uma complexa mistura da realidade com os desejos, expectativas, loucura e nossa eterna necessidade de conquistar mundos inatingíveis e que só a ARTE permite torná-los reais.

Saudações artísticas e até a próxima !
Carla Camuso

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Fontes (imagens e dados):

http://www.francescomorante.it/pag_3/313.html

http://www.contioutra.com

http://lounge.obviousmag.org

http://www.incredibilia.it/dipinti-con-illusioni-ottiche-oleg-shuplyak/ 
http://www.yerkaland.com/

Faça Arte ! Não faça Guerra

Mr. Blick - Artista Francês

  
O ser humano, ao mesmo tempo que é capaz de matar e destruir também é capaz de produzir belas obras! Incoerência, dualidade, qualquer nome que se dê a isso, por mais que o tempo passe sempre haverá os loucos irracionais - que promovem guerra, violência e destruição e os loucos racionais - que promovem a arte, paz, humanização, nos dando a oportunidade de repensar sobre as nossas ações, especialmente aquelas que nos causa horror.

Algumas obras de artistas contemporâneos trazem esses questionamentos, afinal, na maioria das vezes imagens falam mais do que palavras. 

Tudo termina com flores - Magnus Gjoen - 2015

Banksy 

Magnus Gjoen

Incógnito 1 - Sara Shamma - artista Síria 2015

Black Hand - Artista Iraniano